terça-feira, julho 19, 2005

Mais um sonho ao "Desbarato"

Hoje eu vi-te...
Banhado pelo por do sol,
Iluminado pela água branca..
Falaste...
E o mundo desabou.

Calem aqueles que tanto...
oiço?
Ondem estão?
Porque chamam se não oiço?

E na estupidez da minha audácia
peço silencio!
Pois sequer os posso ouvir,
Ou sequer pensar fugir!
Confinada a esta cadeira,
Cansada de ouvir besteira
Estou eu e a humanidade,
Que crendo na insanidade
continua a existir,
Sem poder sequer tingir
Os seus sonhos de carmim
Para os ver morrer assim,
confinados a nada ser,
(Vitimas de uma mulher
Que tentou "não divagar"
E quando olhou seus sonhos
a eles quis afogar)
Pois esse desejo mata
De querer ser um outro alguém.

Verdade tão crua e casta,
Morrer e não ser ninguém.

Porque sonhos não ouviste?
A realidade é acre.

Mas no acre da amargura
Sentirás só a secura
De não seres o que querias.
Para viver um outro dia
A ti foste esquecer
Para tentares perder
Aquele que te deu vida
Tal qual sonho a desmedida.

Tu esqueçeste quem eras
Tal qual sonho, uma quimera...

1 comentário:

jchalana disse...

andas toda poética é assim mesmo k nós t keremos...muits das vezes as pessoas não têm a oportunidade de interegir com o nosso eu interior, ker por distracção, ou muito simplesmente insensiveis a esses estados...por isso às vezes há k fazer um esforço em materializar o k se é, e dá-lo a conhecer, o k faz sempre bem...