quinta-feira, dezembro 07, 2006

Amassei a tua memoria. Como era áspera e espinhosa, deixei-a cair e, na roleta de rodopios incessantes caiu no chão... ela chorou e perguntou-me porquê. então, peguei-a ao colo e lambi-lhe as feridas. ela sorriu-me, acariciou-me e eu disse-lhe que nunca mais a deixaria. Depois num piscar de olhos ela desapareceu. Ainda hoje a vejo tal qual menininha e, de cada vez um calorzinho bem doce invade-me e grita...

Ainda me lembro de ti....
Chamo por ti... onde estás tu minha utopia?

Onde foram parar as palavras com mel que nos adoçam a alma? Onde foram parar as memórias de algodão doce que nos fazem sentir que é tão bom viver?

Aguardo pelo sonho... Aguardo por mim...

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