Estou tão farta de escrever
Sobre tudo o que me importa...
E renego-me a ler
Mais do que a mente suporta.
É o choro, (este meu corpo)
Quem me lêsse o que diria?
"Foi feita num molde torto
Sobreviveu foi por magia."
Porque lágrimas não caem
Quem és tu? (misericordia!)
Meus medos à rua saem
Trazendo à tona discordia.
Não me entendem, não me entendem
Porque devo preocupar?
Só porque à noite suspendem
a vontade de lutar?
Sim (ah) desistem da vida,
De ver o sol a nascer.
Uma vida tão querida,
Começou para morrer.
É a guerra, destruição!
É o som da kalashnikov
Já morreu um batalhão,
Nem o choro os demove.
Sustem o final suspiro,
como força interior
Os curruptos, o delirio,
Tu matas-te com ardor!
A esperança não ta tiram
E deverás assim morrer!
Atrás Aliados miram,
Gelados do teu sofrer.
Têm medo (tu também).
Vê-se na sua branca tez.
Grita, chora pois tu és,
como peça de xadrez.
Sacrificarás peões,
Se um rei queres proteger,
(inspirado em foliões
com vontade de morrer).
E vais morrer pela pátria...
"Ah, ó morte fenomenal!"
Lembrarão de ti tal Esparta,
Não um homem, um animal.
Deste a vida, tua riqueza?
Por deuses tão poderosos?
Abdicaste da beleza
Por cabrões audaciosos...
Só o poder os movimenta,
A vontade, o suprimir...
E o dinheiro só fomenta
O esquecer de sorrir!
E então morrem contentes
Os tolos tão patriotas.
Moveram coragem ardente,
De que modo? Não importa.
Só invejo a coragem,
De sonhar sem uma barreira.
A beleza de uma vagem,
Acordada a noite inteira.
sexta-feira, setembro 16, 2005
Xeque Mate
Devaneio por
100 AsssunTTo
à(s)
10:04 da manhã
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